De acordo com os resultados recentemente divulgados pelo IBGE, no primeiro semestre de 2020 a produção brasileira de ovos de galinha atingiu a marca de 1,945 bilhão de dúzias, resultado que significou aumento de 3,63% sobre o primeiro trimestre de 2019.
Do total produzido, perto de 81% corresponderam a ovos destinados ao consumo e que, por sua vez, registraram aumento de 2,82% no semestre. Ou seja: a expansão maior (+7,18%) foi a dos ovos de incubação, cujo volume correspondeu a 19,2% da produção total.
A despeito da expansão mais significativa dos ovos de incubação em 2020, os dados relativos aos 12 meses encerrados em junho passado indicam que nesse período a produção dos dois segmentos evoluiu de forma bastante similar.
Assim, frente a uma expansão de 4,47% no volume total, a produção de ovos de consumo aumentou 4,43% (0,04 ponto percentual a menos) e a de ovos de incubação 4,63% (0,16 ponto percentual a mais).
Como curiosidade, vale anotar que o crescimento de quase 11,5% registrado em fevereiro de 2020 na produção de ovos de incubação é apenas nominal. Ou seja: o ano é bissexto e, assim, o mês tem um dia de postura a mais. Com isso, o aumento real na produção cai para 7,61%.
Como idêntico raciocínio se aplica ao ovo de consumo, o índice de expansão apontado (5,42%) retrocede para cerca de 1,8%. Além disso, o mesmo processo atua sobre a produção semestral e anual, fazendo que os índices de incremento sejam ligeiramente menores que os apontados.
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