Café: preços devem seguir caindo e afastando negociadores

O quadro não indica melhora na comercialização envolvendo o café no mercado físico brasileiro nesta quinta. O recuo das cotações futuras em Nova York deve manter os agentes distanciados e os preços tendem a recuar, afastando os vendedores.

O mercado registrou preços mais altos na quarta-feira. As cotações acompanharam o dia positivo para o arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e para o robusta em Londres. Entretanto, o mercado esteve travado, com a base dos vendedores distante para cima em relação ao que o comprador se dispõe a pagar.

A exceção foi o conilon, que teve melhor movimentação de negócios, diante da procura dos compradores. Mas não houve tanto volume na comercialização porque os vendedores seguem dosando a oferta.

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No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 1.070,00/1.075,00 a saca, no comparativo com R$ 1.055,00/1.060,00 de ontem. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.075,00/1.080,00 a saca, contra R$ 1.060,00/1.070,00 do dia anterior.

Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 980,00/990,00 a saca, contra R$ 970,00/990,00 anteriormente. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 755,00/760,00 a saca, no comparativo com R$ 740,00/745,00 do dia anterior.

Bolsa de Nova York

Os contratos com entrega em dezembro registram desvalorização de 1,12% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 185,30 centavos de dólar por libra-peso.

Os contratos com entrega em dezembro/2021 fecharam a quarta-feira a 187,35 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,90 centavo, ou de 1,0%.

Por Dylan Della Pasqua – Agência Safras

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