A Figura 1 apresenta a previsão de chuva acumulada, de acordo com o modelo numérico COSMO do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), indicando chuva em quase todo o país, com acumulados durante a semana que podem ultrapassar 50 mm nas Regiões Norte, localidades do Mato Grosso e oeste de Goiás, além do sul do Rio Grande do Sul e leste do Paraná e de Santa Catarina (representados em tons de amarelo e laranja).
Por outro lado, em Roraima, centro-leste do Nordeste, centro-norte do Sudeste e leste de Goiás, a tendência é de ocorrência de chuvas com acumulados abaixo de 20 mm. Além disso, acumulados de chuvas acima de 80 mm (tons em vermelho) podem ocorrer em uma ampla área da Região Norte, oeste do Mato Grosso e norte do Maranhão e Piauí.
Na Região Norte, as instabilidades associadas ao calor e à alta umidade provocarão pancadas de chuva ao longo da semana, com acumulados acima de 50 mm (tons de verde) em grande parte da região, com exceção de grande parte de Roraima, onde as chuvas serão mais escassas, com volumes inferiores a 20 mm. As chuvas podem superar 100 mm (tons de vermelho a rosa) no Acre, Rondônia, leste da Amazonas e faixa central e sudoeste do Pará. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) posicionada mais a sul, provocará acumulados acima de 100 mm no nordeste do Pará e em áreas do leste do Amapá.
Na Região Nordeste, a atuação da ZCIT em sua posição mais ao sul favorecerá a precipitação no norte da região, com chuvas previstas acima de 80 mm para o norte do Maranhão, do Piauí e litoral do Ceará. Na faixa leste da região, as chuvas poderão ocorrer em pontos isolados na forma de pancadas de chuva, com acumulados inferiores a 20 mm, enquanto na parte central da Bahia, Pernambuco e sudeste do Piauí, a tendência é de tempo firme nos próximos dias.
Na Região Centro-Oeste, a combinação de calor, umidade e convergência de umidade favorecerá a persistência de áreas de instabilidade no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e oeste de Goiás, com acumulados acima de 40 mm. No oeste do Mato Grosso, as chuvas poderão ser mais volumosas ao longo da semana, ultrapassando acumulados de 80 mm em algumas localidades. No centro-sul de Goiás, Mato Grosso e centro norte do Mato Grosso do Sul, há condição de tempestade entre a segunda e terça-feira. Por outro lado, a partir de quinta-feira, a tendência é que as chuvas diminuam no leste de Goiás.
Na Região Sudeste, a tendência é de tempo firme em grande parte de Minas Gerais e Espírito Santo, com possibilidade de pancadas de chuvas no final da tarde, típicas de verão, devido à combinação de calor e umidade. Em São Paulo e áreas do Triângulo Mineiro, a previsão indica risco de chuva intensa no início dessa semana, com pancadas de chuva que podem ser localmente fortes. Os maiores acumulados de chuvas estão previstos para a faixa leste de São Paulo com volumes acima de 60 mm.
Na Região Sul, o tempo quente e seco continuará no Rio Grande do Sul até terça-feira, entretanto, a passagem de um sistema frontal a partir de quarta-feira possibilitará o retorno das chuvas ao longo da semana, possibilitando acumulados acima de 50 mm. Por outro lado, as instabilidades no Paraná e Santa Cantarina se intensificarão a partir de quarta-feira, com chuvas mais expressivas no leste desses estados e acumulados acima de 60 mm, podendo ultrapassar 100 mm em algumas áreas. Clique aqui e acompanhe diariamente a previsão do tempo.
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