Ontem (22), o frango vivo comercializado em Minas Gerais obteve novo e consecutivo ajuste
A diferença em relação ao dia anterior é que, desta vez, o ganho foi de dez centavos, com o que o produto, operando em mercado firme, foi negociado por R$2,75/kg – valor que se iguala ao de São Paulo, onde essa cotação vigora desde o último dia 12.
A esta altura do mês, o frango de Minas Gerais acumula duas altas e duas baixas. Mas ainda não retornou aos valores do início do ano, pois enquanto os reajustes “para cima” somam 15 centavos (um de cinco, outro de dez centavos), os “para baixo” foram de 30 centavos (o primeiro de vinte, o seguinte de dez centavos).
E como na mesma data, um mês atrás, o produto foi negociado por R$2,80/kg, por ora se encontra com um valor 1,79% inferior, apresentando ganhos (apenas nominais) em relação a 22 de janeiro de 2018 (+10%) e à mesma data de 2017 (+3,77%).
Em São Paulo, diferentemente do que se observa em Minas Gerais, persiste um clima de apatia em relação a possíveis reações de mercado. Não que esse clima seja diferente do observado em outros janeiros, mas a situação, agora, continua sendo agravada pela farta disponibilização, no mercado independente de aves vivas, de produto que, originalmente, seria abatido pelas próprias integrações produtoras. É um problema que se arrasta desde o último bimestre de 2018 e que, embora menos grave que há um ou dois meses, continua sendo de difícil equacionamento.