Completado o primeiro bimestre de 2019, a relação de preços entre a ave viva e a abatida mostra-se visivelmente favorável a esta última comparativamente ao que foi observado em idêntico período de 2018
No ano passado, o frango abatido – ao registrar (primeiro quadrimestre) os mais baixos preços desde 2014 – chegou a ser comercializado no Grande Atacado da cidade de São Paulo por valor apenas 14% superior ao alcançado pelo frango vivo nas granjas do interior paulista (final de janeiro aos primeiros dias de fevereiro). Na média do bimestre alcançou valor cerca de 19% superior, provavelmente um dos mais baixos resultados de todos os tempos.
Em 2019, com a continuidade de um processo iniciado nos últimos meses de 2018, essa situação vem sendo bem diferente. O ano foi aberto, por exemplo, com preços entre 40% e 45% superiores aos do frango vivo. No início deste mês, com a farta disponibilidade de aves vivas e a contida ida dos abatedouros ao mercado vendedor do produto, chegou-se aos 53%. Isto, sem contar o frango vivo comercializado com descontos, caso em que a diferença subiu para até 65%.
Com a reversão do mercado do frango vivo e a recuperação de preços ocorrida no mês essa diferença caiu. Mas fevereiro de 2019 vai sendo encerrado com um desempenho melhor que o registrado há um ano. E, na média do bimestre tem-se, para o frango abatido, valor quase 40% superior ao da ave viva, o que significa melhora de mais de 100% em relação ao mesmo bimestre de 2018.
Por Avisite