Guerra comercial entre EUA e China pode ter fim ainda neste mês

Acordo entre os dois países pode ser fechado no fim deste mês, segundo imprensa norte-americana.

Os Estados Unidos e a China estão próximos de fechar um acordo para reduzir as tarifas norte-americanas de US$ 200 bilhões impostas em bens chineses, enquanto Pequim promete mudanças estruturais na economia e eliminar as tarifas adotadas como retaliação sobre produtos dos EUA, informou a agência de notícias Reuters.

Em uma guerra comercial de oito meses, os Estados Unidos já impuseram tarifas de US$ 250 bilhões em importações da China. Como resposta, Pequim reagiu com tarifas sobre US $ 110 bilhões em bens dos EUA, incluindo soja e outras commodities.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, podem selar um acordo formal em uma cúpula em 27 de março, diante do progresso nas negociações entre os dois países, disse o Wall Street Journal no domingo.

Os detalhes de um possível acordo ainda precisam ser discutidos, mas, segundo o Wall Street Journal, o governo chinês pode acabar com o teto de participação máxima imposto a um grupo estrangeiro em uma empresa automobilística mista e reduzir tarifas no setor, atualmente em 15%. Também poderia aumentar suas compras de produtos americanos, incluindo o gás natural vendido pelo grupo Cheniere Energy.

Washington aceitaria, por sua vez, suprimir a maioria das sanções infligidas no ano passado aos produtos chineses, informou o jornal.

Impactos da guerra comercial

As ações medidas impostas pelos dois países trouxeram impactos para os mercados financeiros, prejudicaram a produção de produtos manufaturados e reduziram as exportações agrícolas norte-americanas.

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No fim de fevereiro, Trump decidiu adiar o aumento das tarifas norte-americanas sobre produtos chineses que estava previsto para 1.º de março. O presidente dos EUA planejava elevar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações da China se um acordo entre as duas maiores economias do mundo não fosse alcançado até a última sexta-feira.

Fonte: Reuters

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