Mato Grosso esta otimista com mercado da carne em 2020, setor discute avanços

Possuidor do maior rebanho do Brasil, o estado é conhecido também pela qualidade de produção e no acabamento da carne Nelore.

Segundo dados apresentados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), referente ao ano de 2019, MT aumentou em 11,16% o seu rebanho, alcançando as 30,34 milhões de cabeças de gado. O destaque ficou para o abate de fêmeas, que representou 43,3% do total, e para a precocidade, com o aumento anual de quase 20% no abate de novilhas (12 a 24 meses de idade), totalizando 445,40 mil cabeças. com relação aos machos, foram abatidos 3,22 milhões de cabeças em 2019, com avanço de 6,2% sobre a quantidade do ano anterior (3,03 milhões de cabeças). No total, Mato Grosso abateu 5,69 milhões de cabeças em 2019, volume 5,24% maior do que o alcançado em 2018, de 5,41 milhões de cabeças.

Vislumbrando o crescimento da pecuária nacional, a Biogénesis Bagó, uma das empresas líderes na América Latina na produção de soluções para a saúde animal, em parceria com a Celeiro Carnes Especiais, CRV Lagoa, Phibro, Acrimat e Rehagro, promove o evento “Fronteiras Produtivas – Produzir sempre, mais e melhor”, que esta acontecendo hoje(23), no Malai Manso Resort, localizado na Chapada dos Guimarães (MT).

Com auditório lotado, a mesa redonda conta com a participação do Diretor Presidente do Grupo Celeiro Carnes, Marco Tulio Duarte Soares; do Country Manager da Phibro, Mauricio Graziani; do Gerente de Negócios em Gado de Corte da Rehagro, Diego Palucci; do CEO da Biogénesis Bagó, Esteban Turic; do Gerente Executivo de Desenvolvimento de Mercado na CRV Lagoa, Cesar Franzon e do pecuarista e Vice-Presidente da ACRIMAT, Amarildo Merotti.

Da esquerda para a direita: Mauricio Graziani – Country Manager da Phibro, Cesar Franzon – Gerente Executivo de Desenvolvimento de Mercado na CRV Lagoa, Marco Tulio Duarte Soares – Diretor Presidente do Grupo Celeiro Carnes, Esteban Turic – CEO da Biogénesis Bagó, Amarildo Merotti – pecuarista e Vice-Presidente da ACRIMAT e Diego Palucci – Gerente de Negócios em Gado de Corte da Rehagro

Melhorar a performance do estado e consequentemente do Brasil é um grande desafio para todos os envolvidos. “O objetivo é reunir os elos mais importantes da cadeia pecuária para discutir os desafios, necessidades e oportunidades a fim de diminuir a lacuna existente entre o que se tem hoje de produção e o que se espera alcançar para atendermos a demanda do mercado mundial”, explica o Country Manager da Biogénesis Bagó, Marcelo Bulman um dos promovedores desta inciativa.

Fronteiras Produtivas visa, entre outras estratégias:

✓ Encorajar o pecuarista brasileiro a melhorar seus índices de produtividade com menos recursos e fazendo uso das tecnologias disponíveis;

✓ Diminuir a lacuna existente entre o que se tem hoje de produção e o que se espera alcançar para atendermos a demanda do mercado mundial;

✓ Responder a questionamento: Por que produzir menos se com o que tenho posso produzir mais e melhor?

✓ A “Fronteira Produtiva” é o máximo que se pode obter em um sistema de produção, de acordo com a capacidade e o uso das tecnologias disponíveis;

✓ Contribuir para que o produtor possa identificar seus atuais índices de produção e vislumbrar até onde ele pode chegar utilizando os recursos e tecnologias disponíveis;

✓ Estimular uma reflexão para que cada produtor avalie como pode avançar na brecha tecnológica e otimizar seus recursos produtivos;

✓ Integrar os diversos elos da cadeia produtiva para discutir como produzir cada vez mais e melhor utilizando os recursos disponíveis dentro do agronegócio;

✓ Melhorar a integração de todos os elos da cadeia produtiva, inclusive os “invisíveis” que não aparecem na tríade produtor – frigorífico – varejo, que são os profissionais da indústria de insumos, do varejo agropecuário (revendas e cooperativas), técnicos, consultores e pesquisadores;

✓ Identificar os produtores que estão mais próximos e os que estão mais afastados dos índices tidos como ideais;

✓ Melhorar os índices de reprodução fazendo uso das tecnologias disponíveis é fundamental para superar as fronteiras da produção de carne e leite de qualidade;

✓ Evidenciar a sanidade animal como uma das tecnologias de menor investimento e de maior impacto no resultado;

✓ Entre outras ações necessárias para o avanço da atividade no Brasil e na América Latina.

Mais detalhes você acompanha em breve aqui no AGRONEWS BRASIL.

Por: Vicente Delgado – AGRONEWS BRASIL

Boiboi gordocarne bovinapecuária