Mercado do boi segue estável, liquidez permanece reduzida

Nos primeiros dias de março, o mercado do boi gordo tem demonstrado pouca variação nos preços, mantendo um cenário de estabilidade na maioria das regiões

Mercado Financeiro

A resistência dos pecuaristas em aceitar preços mais baixos tem resultado em negociações travadas e baixa liquidez, impactando também o segmento de reposição.

Até o dia 11 de março, a carcaça casada no atacado da Grande São Paulo apresentou uma valorização sutil de 0,46%, sendo comercializada a R$ 21,93 por quilo na terça-feira. Já o Indicador do Boi CEPEA/ESALQ registrou um avanço de 0,32% no mesmo período, atingindo R$ 311,95 por arroba.

Os frigoríficos, buscando maior margem de lucro, tentam negociar dentro dos valores mínimos das faixas de preço ou até mesmo pressionar por novas quedas. No entanto, os pecuaristas, atentos aos custos de produção e à valorização limitada, resistem a essas movimentações, resultando em um mercado com ritmo moroso e negócios pontuais.

arroba do boi

A estabilidade no boi gordo reflete diretamente no segmento de reposição, que também apresenta liquidez reduzida. Com incertezas sobre a rentabilidade no curto prazo, muitos produtores evitam grandes movimentações, postergando decisões de compra e venda. Esse comportamento reforça o cenário de lentidão e mantém a precaução no setor.

Mesmo diante da resistência do pecuarista, a tendência de curto prazo para os preços do boi gordo ainda depende de fatores como demanda interna, exportações e custos de produção. O comportamento da indústria frigorífica e a oferta de animais terminados seguirão sendo elementos chave para definir os rumos do mercado nos próximos dias. Clique aqui e acompanhe diariamente o mercado financeiro.

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