No mercado do milho, preços disparam e superam R$ 87 por saca, veja mais informações a seguir
A valorização do milho tem chamado atenção. Com aumentos expressivos nas cotações, o grão rompeu a barreira dos R$ 87 por saca de 60 kg no fechamento de fevereiro, conforme aponta o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas – SP). A conjuntura reflete um ambiente de forte demanda, entraves logísticos e estoques internos reduzidos, desafiando produtores e consumidores no mercado.
Mercado Financeiro
A escalada nos preços tem origem na maior presença de compradores no mercado spot, que enfrentam dificuldades na reposição dos estoques. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estoque de passagem ao final de janeiro de 2025 foi de apenas 2,1 milhões de toneladas, uma redução drástica de 70% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando os estoques somavam 7,2 milhões de toneladas.
Mesmo com o avanço da colheita da safra de verão, o aumento da disponibilidade interna não tem sido suficiente para frear a alta nas cotações. O cenário reflete a combinação de um mercado aquecido e dificuldades logísticas, que encarecem o escoamento da produção e limitam a oferta disponível para comercialização imediata.

O cenário para os próximos meses ainda é incerto, mas analistas do setor apontam que a tendência de valorização pode persistir caso a demanda continue aquecida e os gargalos logísticos não sejam resolvidos. Além disso, a expectativa para a 2ª safra será determinante para a definição dos preços. Caso ocorram problemas climáticos ou atrasos no plantio, o impacto poderá ser ainda mais significativo no equilíbrio entre oferta e demanda.
Diante desse panorama, produtores e compradores acompanham atentamente o desenrolar dos fatores que influenciam o mercado. A volatilidade deve seguir como marca registrada do setor, exigindo planejamento estratégico por parte dos agentes envolvidos na comercialização do grão. Clique aqui e acompanhe o mercado financeiro.
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