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Minas Gerais se torna o segundo estado brasileiro a atingir a marca de 200 mil consumidores que geram a própria energia. O número de mineiros que investiu recursos próprios em equipamentos de geração de energia, principalmente a solar fotovoltaica, dobrou em pouco mais de um ano
Na última sexta-feira (25/11), o estado de Minas Gerais atingiu a marca de 200 mil unidades consumidoras (UCs, que podem ser casas, apartamentos, comércios, entre outras) beneficiadas pela geração própria de energia, também chamada geração distribuída (GD). Impulsionado pelo avanço da fonte solar fotovoltaica, o estado é o segundo a atingir tal marca, atrás somente de São Paulo.
Esse movimento mostra a conscientização dos consumidores, que estão dispostos a investir seus próprios recursos em energia renovável. O consumo residencial representa a maior fatia da geração própria no estado de Minas Gerais: 143 mil UCs, ou 71% do total. No segmento rural são 27,4 mil UCs, ou 13,6%, e no comercial são 25,8 mil Ucs, ou 12,8%. Entre as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, as unidades consumidoras de energia solar são as mais presentes no estado, com 99,9%.
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Segundo Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), 2022 é o ano da geração própria de energia no Brasil. “Presenciamos uma aceleração sem precedentes nesse segmento. Minas Gerais é protagonista em geração distribuída e o fato de o estado ter dobrado o número de unidades consumidoras em pouco mais de um ano comprova isso”, explica o executivo.
Minas Gerais havia alcançado as primeiras 100 mil unidades consumidoras em julho de 2021. Ou seja, em pouco mais de um ano, o Estado dobrou o número de consumidores que investiram recursos próprios em equipamentos de geração de energia conectados à rede de distribuição. Atualmente a região é a líder em potência instalada em GD, com 2,3 gigawatts (GW), à frente de todos os outros estados brasileiros.
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