O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, publicou vídeo em suas redes sociais celebrando o comunicado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE na sigla em inglês) de que acolheu o pedido brasileiro e reconhecerá o País como zona livre de febre aftosa com vacinação.
A conquista é, de fato, digna de comemoração. São décadas de trabalho sério e dedicado de profissionais do Mapa, especialmente dos auditores fiscais federais agropecuários (Affas), em parceria com os serviços estaduais de defesa agropecuária e com diversos segmentos do agronegócio para que o Brasil conseguisse chegar a esse nível de segurança.
No entanto, nós do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) ficamos surpresos com a falta de reconhecimento do trabalho dos servidores do Mapa por parte do ministro.
No vídeo ele compartilha a conquista com vários segmentos privados do setor agropecuário, que segundo ele ajudaram a construir essa vitória, e não menciona os servidores do ministério. Sem dúvida, essa foi uma tarefa compartilhada, mas a sanidade animal é responsabilidade do Estado e exercida pelos servidores do Mapa em parceria com os serviços estaduais de defesa agropecuária.
O Anffa Sindical cumprimenta todos os auditores fiscais federais agropecuários, os demais servidores do ministério, os servidores dos órgãos estaduais de defesa agropecuária e os representantes do agronegócio que trabalharam de maneira abnegada, por décadas, para que o Brasil fosse declarado zona livre de febre aftosa com vacinação. Continuaremos trabalhando para que nossa carreira tenha condições de prestar serviços dessa qualidade à sociedade brasileira.
Por: Maurício Porto – Presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários
Sobre os Auditores Fiscais Federais Agropecuários
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de Auditor Fiscal Federal Agropecuário. Os profissionais são engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar para as famílias brasileiras. Atualmente existem 2,7 mil fiscais na ativa, que atuam nas áreas de auditoria e fiscalização, desde a fabricação de insumos, como vacinas, rações, sementes, fertilizantes, agrotóxicos etc., até o produto final, como sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, produtos vegetais (arroz, feijão, óleos, azeites, etc.), laticínios, ovos, méis e carnes. Os profissionais também estão nos campos, nas agroindústrias, nas instituições de pesquisa, nos laboratórios nacionais agropecuários, nos supermercados, nos portos, aeroportos e postos de fronteira, no acompanhamento dos programas agropecuários e nas negociações e relações internacionais do agronegócio. Do campo à mesa, dos pastos aos portos, do agronegócio para o Brasil e para o mundo.