Exportações aquecidas reduzem disponibilidade interna e sustentam cotações do trigo, veja mais informações a seguir
O mercado do trigo segue com preços firmes, especialmente no Rio Grande do Sul, reflexo da retração dos vendedores e do aumento no volume exportado nas primeiras semanas de 2025. A menor oferta no mercado interno tem dificultado a tentativa de compradores de forçar uma queda nos valores, resultando em cotações sustentadas para o cereal.
De acordo com analistas, a dinâmica atual do mercado tem sido marcada pela cautela dos produtores, que preferem segurar o produto diante da valorização internacional e da demanda externa aquecida. Esse cenário tem limitado a liquidez no mercado spot e favorecido a manutenção dos preços em patamares elevados. Enquanto isso, os compradores internos buscando alternativas, voltam suas atenções para as importações, que também registram volumes elevados neste início de ano.
Demanda por derivados impulsiona preços
Além da valorização do trigo, os derivados do cereal também apresentam alta nos preços. O farelo de trigo, tanto a granel quanto ensacado, e as farinhas registraram aumentos na 1ª semana de fevereiro, impulsionados pela maior demanda da indústria. Esse movimento reforça a tendência de repasse de custos ao longo da cadeia produtiva, com impacto direto sobre o segmento de panificação e massas.
A expectativa para os próximos meses é de que o cenário siga pressionado, especialmente se as exportações continuarem aquecidas e os estoques internos se mantiverem enxutos. Em um contexto de demanda firme e oferta controlada, o mercado nacional deve seguir atento aos desdobramentos do comércio internacional e às oscilações cambiais, fatores que podem influenciar diretamente os preços do trigo no Brasil. Clique aqui e acompanhe diariamente o mercado financeiro.
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