Os preços do suíno vivo e da carne suína seguem trajetória de valorização em fevereiro, refletindo o fortalecimento da demanda tanto no mercado interno quanto no cenário internacional. O ritmo acelerado das exportações brasileiras reforça essa tendência, impulsionando ainda mais as cotações.
Após um desempenho mais fraco em janeiro, as exportações brasileiras de carne suína, tanto in natura quanto processada, retomaram fôlego neste início de fevereiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que os embarques registram uma média diária recorde de 6,3 mil toneladas, um avanço expressivo de 57,8% em relação ao volume diário de janeiro e um salto de 42% frente ao mesmo período de 2024. Esse ritmo acelerado reforça a competitividade do produto brasileiro no mercado global, aumentando a demanda e pressionando os preços para cima.
Mercado interno segue aquecido
Além da forte demanda externa, o consumo interno de carne suína também colabora para a valorização do setor. Com preços mais acessíveis em comparação a outras proteínas, como a carne bovina, a carne suína vem conquistando espaço na mesa dos brasileiros, elevando a procura e sustentando o movimento de alta nos preços.
Produtores e frigoríficos acompanham de perto essa escalada de preços, que reforça a rentabilidade do setor e pode impactar estratégias de comercialização nas próximas semanas. O cenário promissor mantém o otimismo entre agentes do mercado, enquanto a expectativa é de que o volume exportado siga robusto ao longo de fevereiro, garantindo firmeza nas cotações.
Com a combinação de exportações em ritmo acelerado e um mercado interno aquecido, a tendência para o curto prazo segue positiva. No entanto, os agentes do setor monitoram fatores como oscilações cambiais e possíveis ajustes na demanda global que possam influenciar o desempenho das exportações. Clique aqui e acompanhe o agro.
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