Suíno: carne suína está em alta, confira!

No mercado da suinocultura, competitividade ganha força frente às carnes substitutas.

A carne suína começa o ano de 2025 com um aumento significativo de competitividade frente às proteínas substitutas, como frango e bovina. A razão? Um cenário de queda acentuada nos preços da carne suína, em contraste com a valorização da carne de frango e a leve redução observada nos preços da carne bovina. Esse comportamento vem sendo registrado no mercado atacadista da Grande São Paulo e aponta para um início de ano marcado por fortes variações na dinâmica de oferta e demanda.

Desde dezembro de 2024, a oferta elevada de carne suína, que supera a demanda, tem exercido pressão sobre as cotações do produto. Esse movimento reforça a tendência de preços mais atrativos para o consumidor, tornando a proteína suína uma alternativa mais acessível e competitiva. Por outro lado, a carne de frango vem experimentando alta nos preços, impulsionada por uma demanda mais aquecida, especialmente durante a 1ª quinzena de janeiro.

Mercado Financeiro

O comportamento de preços no setor de proteínas está diretamente ligado à oferta e à procura, que ditam as tendências observadas no mercado. No caso da carne suína, o aumento na produção resultou em maior disponibilidade no atacado, o que, combinado com um consumo mais contido, gerou um desequilíbrio que favoreceu a queda de preços. Essa redução tem sido um atrativo para consumidores e indústrias que buscam alternativas mais econômicas.

Enquanto isso, a carne de frango, amplamente consumida e vista como uma opção mais barata que a bovina, segue com demanda aquecida. Esse movimento é particularmente relevante nos primeiros meses do ano, período em que muitas famílias buscam ajustar seus orçamentos após os gastos do fim de ano. Já a carne bovina, apesar de registrar uma leve queda nos preços, continua enfrentando desafios para competir com as demais proteínas em termos de custo-benefício.

Perspectivas e Impactos

A competitividade crescente da carne suína é uma boa notícia para os produtores desse setor, que encontram no atual cenário uma oportunidade de consolidar sua presença no mercado. A pressão para redução de preços pode ajudar a aumentar o consumo interno, contribuindo para a redução de estoques e para a estabilidade do setor no médio prazo. Além disso, a atratividade do produto pode incentivar novos negócios e parcerias na cadeia produtiva, fortalecendo a suinocultura no Brasil.

Por outro lado, a alta nos preços do frango e as dificuldades enfrentadas pela carne bovina levantam um alerta para os produtores desses segmentos. A necessidade de se ajustar rapidamente às mudanças de mercado será crucial para garantir a sustentabilidade do setor como um todo.

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